sexta-feira, 30 de julho de 2010

Operação Arcanjo desmonta quadrilha de aliciadores em Apodi

Fotos: divulgação PRFTrabalho dos agentes da policia



Bando explorava sexualmente mais de 30 mulheres, entre elas três adolescentes de 14, 16 e 17 anos.

Quatro pessoas foram presas nesta sexta-feira (30), sendo três em Apodi e uma em Brasília, acusadas de exploração sexual de jovens e adolescentes. Batizada de Arcanjo, a operação foi deflagrada pelo Ministério Público Estadual em conjunto com Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil e Polícia Militar.

As adolescentes exploradas tinham entre 14 e 17 anos de idade. A quadrilha aliciava adolescentes em todo o Rio Grande do Norte, mas se concentrava na região de Apodi e Mossoró.

Além das adolescentes, mulheres adultas também eram exploradas sexualmente. No total, foram identificadas 31 mulheres que faziam programas intermediados pela organização.

Os clientes eram empresários, políticos, profissionais da área de saúde, servidores públicos que vão responder a inquérito policial. Os programas aconteciam em Mossoró, Assu, Apodi e em Natal, onde havia clientes estrangeiros.

Uma mulher e um homem também estão sendo procurados por suposto envolvimento com a quadrilha. Os aliciadores ficavam com 30% do valor do programa, que variava de R$ 30 a R$ 500.

Além dos quatro mandados de prisão, foram cumpridos três mandados de busca e de condução coercitiva e mais quatro mandados de condução coercitiva. Ao todo foram cumpridos onze mandados. Acusados, vítimas e testemunhas, estão sendo ouvidas simultaneamente.

A investigação, que durou nove meses, foi iniciada pelo Ministério Público, através da Promotoria Criminal de Apodi e do Grupo de Atuação Especial de Repressão à Criminalidade Organizada (Gaerco).

Uma força-tarefa formada por onze Promotores de Justiça, trinta e seis Policiais Rodoviários Federais e os efetivos das Polícias Civil e Militar de Apodi está na região oeste participando das diligências.

Durante a operação foram apreendidos ainda computadores, celulares, agendas e álbuns fotográficos, nas residências dos acusados.

*Fonte: MP/RN e PRF/RN (nominuto.com)

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