Brasília - Os números divulgados pelo Tesouro Nacional hoje (26) mostram que houve um aumento de mais de R$ 100 bilhões na dívida pública federal interna e externa em 2009. Enquanto em 2008, a dívida atingiu R$ 1.397 trilhão, no ano passado o endividamento alcançou R$ 1.497 trilhão.
Esse valor equivale aos R$ 100 bilhões emitidos pelo Tesouro Nacional para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) enfrentar a falta de crédito provocada pela crise no ano passado. Em 2010, o limite máximo para a dívida estimado pelo governo é de R$ 1.730 trilhão. Para o BNDES foram previstos mais R$ 80 bilhões.
De acordo com o Relatório Anual da Dívida, as turbulências na economia no ano passado fizeram com que o perfil da dívida pública federal fosse alterando, já que o ano começou com as incertezas sobre a economia brasileira devido à crise financeira e o medo do risco, mas terminou evoluindo para uma perspectiva de crescimento.
Com a melhora no cenário e das perspectivas dos investidores, o Tesouro Nacional resolveu mudar a estratégia, com o objetivo de melhorar o perfil da dívida federal, aumentando a participação dos títulos prefixados e com prazos mais longos, reduzindo assim a proporção da dívida a vencer a curto prazo.
De acordo com o relatório anual da Dívida Pública Federal de 2009, o prazo médio dos papéis lançados pelo Tesouro evoluiu de 3 anos, em dezembro de 2006, para 3,5 anos em dezembro de 2009, mesmo prazo do ano anterior. Por outro lado no caso dos papéis com prazo mais curtos, com vencimento em 12 meses, na mesma comparação, houve uma redução de 32,4% para 23,6%.
A composição do volume total da dívida (estoque) percentual dos títulos prefixados (cujo rendimento é conhecido antecipadamente pelos investidores) evoluiu de 31,9% para 32,2% de dezembro de 2006 para 32,2%.
Nos títulos corrigidos pela inflação, a evolução foi muito mais significativa, passando de 19,9% para 26,7%. No caso dos títulos corrigidos pela taxa básica de juros (Selic), o percentual voltou ao mesmo patamar de dezembro de 2006, de 33,4%.
No caso dos papéis atrelados ao câmbio (moeda estrangeira) a estratégia do Tesouro foi reduzir o percentual de 12,7% para 6,6%, diminuindo a vulnerabilidade de fatores externos na negociação da dívida. Houve ainda redução no volume de títulos corrigidos pela Taxa Referencial de juros e outros índices de 2% para 1,1%.
Daniel Lima Repórter da Agência Brasil
Esse valor equivale aos R$ 100 bilhões emitidos pelo Tesouro Nacional para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) enfrentar a falta de crédito provocada pela crise no ano passado. Em 2010, o limite máximo para a dívida estimado pelo governo é de R$ 1.730 trilhão. Para o BNDES foram previstos mais R$ 80 bilhões.
De acordo com o Relatório Anual da Dívida, as turbulências na economia no ano passado fizeram com que o perfil da dívida pública federal fosse alterando, já que o ano começou com as incertezas sobre a economia brasileira devido à crise financeira e o medo do risco, mas terminou evoluindo para uma perspectiva de crescimento.
Com a melhora no cenário e das perspectivas dos investidores, o Tesouro Nacional resolveu mudar a estratégia, com o objetivo de melhorar o perfil da dívida federal, aumentando a participação dos títulos prefixados e com prazos mais longos, reduzindo assim a proporção da dívida a vencer a curto prazo.
De acordo com o relatório anual da Dívida Pública Federal de 2009, o prazo médio dos papéis lançados pelo Tesouro evoluiu de 3 anos, em dezembro de 2006, para 3,5 anos em dezembro de 2009, mesmo prazo do ano anterior. Por outro lado no caso dos papéis com prazo mais curtos, com vencimento em 12 meses, na mesma comparação, houve uma redução de 32,4% para 23,6%.
A composição do volume total da dívida (estoque) percentual dos títulos prefixados (cujo rendimento é conhecido antecipadamente pelos investidores) evoluiu de 31,9% para 32,2% de dezembro de 2006 para 32,2%.
Nos títulos corrigidos pela inflação, a evolução foi muito mais significativa, passando de 19,9% para 26,7%. No caso dos títulos corrigidos pela taxa básica de juros (Selic), o percentual voltou ao mesmo patamar de dezembro de 2006, de 33,4%.
No caso dos papéis atrelados ao câmbio (moeda estrangeira) a estratégia do Tesouro foi reduzir o percentual de 12,7% para 6,6%, diminuindo a vulnerabilidade de fatores externos na negociação da dívida. Houve ainda redução no volume de títulos corrigidos pela Taxa Referencial de juros e outros índices de 2% para 1,1%.
Daniel Lima Repórter da Agência Brasil
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