A pesquisa Estatística da Saúde da Assistência Médico Sanitária (AMS), divulgada na última sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que no Rio Grande do Norte há uma maior concentração de médicos, enfermeiros e odontólogos trabalhando na capital. Segundo o estudo feito no estado, dos 9.644 médicos, 53,62% deles estão trabalhando em Natal. Já para os profissionais de enfermagem (2.936 profissionais no RN) o índice é menor, apenas 36%. Dos 2.392 odontólogos no nosso estado, 44,73% tem postos de trabalho na capital potiguar.
Essa tendência segue em todo o território nacional, já que nas capitais há apenas 23,7% da população, porém concentra 40,2% dos postos médicos (5,6 postos para os profissionais de medicina por mil habitantes nas capitais e 2,6 nos demais municípios). Na região Nordeste, o índice cai para 2,3 postos de trabalho. A análise da pesquisa revela ainda a capacidade do número de estabelecimentos em todo o país, se são públicos ou privados, com ou sem internação.
No Brasil há atualmente uma média de 96.450 estabelecimentos de saúde em atividade e o estudo indica que são 1.915 deles no Rio Grande do Norte. De 2005 para cá, houve um aumento de 17,87% no número de novas unidades de saúde do RN. Desses, 1.515 estabelecimentos fazem atendimento ao Sistema Único de Saúde (SUS) e há outras 585 unidades particulares no estado, além de 28 financiados por plano próprio e outros 475 estabelecimentos financiados por planos de terceiros. Em relação às internações, houve para cada 100 habitantes, cerca de 1988 internações no RN.
Nas capitais, os médicos que atuam em estabelecimentos de saúde concentram-se em dez áreas de atuação: clínico geral (16,7%), pediatra (10,0%), gineco-obstetra (9,5%), médico de saúde da família (6,3%), cirurgião geral (5,8%), ortopedista (5,5%), cardiologista (5,2%), anestesista (4,3%), radiologista (3,7%) e oftalmologista (3,3%). Desde 1999, o setor privado é que mais emprega os profissionais da saúde no país. Porém no Nordeste, 54,1% dos empregos para os profissionais da saúde são públicos.
Saiba mais
Concentração de profissionais na capital
Médicos - 53,62%
Enfermeiros - 36%
Dentistas - 44,73%
Por Érika Damásio, especial para o Diário de Natal
Essa tendência segue em todo o território nacional, já que nas capitais há apenas 23,7% da população, porém concentra 40,2% dos postos médicos (5,6 postos para os profissionais de medicina por mil habitantes nas capitais e 2,6 nos demais municípios). Na região Nordeste, o índice cai para 2,3 postos de trabalho. A análise da pesquisa revela ainda a capacidade do número de estabelecimentos em todo o país, se são públicos ou privados, com ou sem internação.
No Brasil há atualmente uma média de 96.450 estabelecimentos de saúde em atividade e o estudo indica que são 1.915 deles no Rio Grande do Norte. De 2005 para cá, houve um aumento de 17,87% no número de novas unidades de saúde do RN. Desses, 1.515 estabelecimentos fazem atendimento ao Sistema Único de Saúde (SUS) e há outras 585 unidades particulares no estado, além de 28 financiados por plano próprio e outros 475 estabelecimentos financiados por planos de terceiros. Em relação às internações, houve para cada 100 habitantes, cerca de 1988 internações no RN.
Nas capitais, os médicos que atuam em estabelecimentos de saúde concentram-se em dez áreas de atuação: clínico geral (16,7%), pediatra (10,0%), gineco-obstetra (9,5%), médico de saúde da família (6,3%), cirurgião geral (5,8%), ortopedista (5,5%), cardiologista (5,2%), anestesista (4,3%), radiologista (3,7%) e oftalmologista (3,3%). Desde 1999, o setor privado é que mais emprega os profissionais da saúde no país. Porém no Nordeste, 54,1% dos empregos para os profissionais da saúde são públicos.
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Concentração de profissionais na capital
Médicos - 53,62%
Enfermeiros - 36%
Dentistas - 44,73%
Por Érika Damásio, especial para o Diário de Natal
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