terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Marina Silva permanece desconhecida e tem a mais alta rejeição



Enquanto Dilma Rousseff reduz drasticamente seu percentual de rejeição, segundo comprova a última pesquisa CNT/Sensus, a ex-ministra de Meio Ambiente, Marina Silva (PV/AC) continua submersa sob uma rejeição de 36,6%.

Ainda em novembro, a rejeição por Dilma era comparável à da senadora do PV e chegou a 34,4%. Em menos de três meses, a ministra conseguiu baixá-la em espetaculares 6 pontos percentuais. O que explica o avanço de Dilma e o imobilismo de Marina?

Analistas de todos os matizes afirmam que a alta taxa de rejeição da petista, assim como a da pré-candidata do PV, deve-se a um fator principal: o desconhecimento. E foi justamente isso o que mudou na vida de Dilma. A ministra foi submetida à doses cavalares de exposição pública, numa escancarada pré-campanha eleitoral que motivou quase uma dezena de denúncias à Justiça Eleitoral, todas de efeito nulo.

Sempre associada à figura de um presidente altamente bem avaliado pela população, Dilma viu a rejeição a seu nome cair na mesma medida em que cresceu a intenção de voto. Seria possível afirmar que quem passa a conhecer Dilma decide votar nela? A correlação automática entre os dois elementos não é recomendável, mas não deixa de ser reconfortante para os petistas. E altamente incômoda para a ex-petista Marina.

A paralisia que afeta a campanha de Marina Silva – uma personagem pública quase acima de qualquer suspeita – é a contraprova da eficiência da estratégia de Dilma. Sem um décimo da publicidade a que a ministra vem sendo submetida, Maria permanece desconhecida e, logo, com a rejeição de pouco menos de 40% da população.

Tem alguém aí que ainda acredita no tal ” equilíbrio do pleito”?

Fonte: Christina Lemos

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