terça-feira, 8 de novembro de 2011

Cajucultores farão ato de protesto neste dia 12

No próximo sábado dia 12/11/2011, os produtores de castanha e de caju de toda a região do médio e alto oeste irão promover ato público para protestar contra a falta de políticas públicas para o setor, bem como o baixo preço pago pelas indústrias de beneficiamento de castanha e de caju. Os preços são uma verdadeira calamidade e transformam os produtores rurais em meros empregados da indústria.

O mais interessante é que a indústria de beneficamento de castanha, na sua maioria formam estoques com recursos públicos, através do EGF - agroindustrial, onde o governo preconiza neste ato o preço minimo de R$1,35 por quilo de castanha in natura, mas esta determinação não é cumprida pela indústria, que está "mandando" seus atravessadores comprarem o produto na bagatela de R$1,15 ou R$1,10, o que está muito abaixo do que os produtores calculam como preço minimo ideal que é de R$1,50.

Um comentário:

  1. Como filho da terra e filho e neto de cajucultor; fico revoltado com esta política sebosa que se faz em torno do caju e castanha de nossa querida severiano melo;vamos comentar um pouco sobre esta politica:
    1.Existem atravessadores,que compram o caju e a castanha dos cajucultores por um valor muito inferior daquele estipulados pelo próprio governo(ou que deveria ser estipulado por ele ou melhor por ela);com isso, o valor da saca de castanha ou no cesto de caju fica muito pequeno;
    2.É um absurdo a nossa castanha sair da nossa cidade e até do estado,quase toda de maneira inatura(sem sofrer nenhum tipo de beneficiamento); esta grande riqueza é transportada em caminhões até móssoró principalmente, para de lá, através do porto ilha de Aréia Branca,vai engordar os cofres dos norte-americanos e eurpeus.
    O que precisa ser feito:
    1.Criação de entrepostos ou de associações organizadas que faça a ponte com os cajucultores, que valorize o seu produto e dê toda a logistica necessária para o desenvolvimento dessa atividade;evitando assim; o contrabando existente;
    2.Uma linha de investimento para os cajucultores, para os mesmo modernize seus pomares e tenham um certo capital de giro; só assim acabaremos com os famosos dinheiros adiantados ou castanhas compradas na folha;
    3.criação de uma cooperativa ou associação entre as cidades produtoras de caju e castanha(severiano Melo, Apodi, Caraúbas,Mossoró,Serra do Mel e outras)para discutirem ações que promovam o crescimento dessa atividade no estado;
    4.Abertura de mini-fábricas, organizadas e com tecnologia que fomente o sucesso deste empreendimento;A COOPAPI em Apodi é um exemplo disso; assim teremos, geração de emprego evalorização do produto;
    5.curso de capacitação para os cajucultores,para que os mesmos acompanhem as tendências de mercado e invista no aumento da produtividade;
    6.Envolvimento das prefeituras; dando incentivos fiscais e logístico para os produtores;
    7.Aproveitar comercialmente a madeira oriunda da poda do cajueiro,pis, a mesma ajudará a minimizar o desmatamento e a venda ilega de madeira; contribuindo assim com a preservação do meio ambiente; além de doces e tantos outros produtos desta planta tão abençoado por Deus.Professor e Pastor Welitton Souza

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