A presidente Dilma Rousseff determinou uma série de ações para conter a alta de preços do etanol e evitar desabastecimento do produto
Preocupado com os efeitos sobre a inflação, o governo pediu o apoio do BNDES para elevar a oferta de álcool no país.
Na quarta-feira (6), o secretário-adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt, afirmou que o preço do álcool já deverá cair a partir de maio. Segundo ele, isso deve ocorrer porque a nova safra desse ano, que começou a ser processada em abril, chegará aos postos de combustível.
Já na última quinta-feira, a Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar) informou que as usinas de açúcar e álcool brasileiras só têm condições de garantir o abastecimento de etanol hidratado --usado nos veículos flex— de 45% da frota de carros bicombustíveis.
De acordo com a entidade, a oferta de etanol hidratado será cada vez menor caso a produção da cana-de-açúcar não acompanhe o aumento da demanda gerada pelo crescimento da frota de carros flex no Brasil.
Reportagem de Leila Coimbra, Sofia Fernandes e Natuza Nery publicada na edição desta quinta-feira da Folha.
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