segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Mais de 220 mil potiguares não se cadastraram na tarifa social da Cosern

Segundo dados da Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern), 228.833 residências no RN ainda não regularizaram o cadastro de Baixa Renda na companhia. Dos 948 mil clientes residenciais no Rio Grande do Norte, 453 mil são de baixa renda e tem direito a desconto na conta de energia elétrica previsto no Programa Tarifa Social. Para não perder o benefício, eles precisam se recadastrar. Conforme tabela divulgada pela companhia, o benefício de quem consome 80 kwh ou mais e não se recadastrar será suspenso em janeiro; de quem consome mais de 68 kwh será suspenso em abril; de quem consome mais de 55 kwh será suspenso em julho; de quem tem média de consumo maior que 30kwh será suspenso em outubro; e menor ou igual a 30 kwh será suspenso em dezembro de 2011. Pela lógica, quem consome menos terá mais tempo para se recadastrar.

Os clientes que não efetuarem o cadastramento nas datas informadas perdem o benefício.A partir deste mês, os descontos, que variam de 10 a 65%, começarão a ser suspensos, de forma gradual. A Cosern afirma que só com o término dos prazos será possível informar quantos consumidores deixarão de ter acesso ao benefício no estado. O recadastramento pode ser realizado nas agências de atendimento da Cosern ou através do teleatendimento 116 (gratuito). É preciso informar o NIS (Número de Identificação Social). Índios que não possuem CPF ou RG devem apresentar o Registro Administrativo de Nascimento Indígena (RANI) e o NIS. Os quilombolas devem apresentar CPF, RG e o NIS.

Substituído em janeiro de 2010, o critério deixou de ser consumo de energia e passou a ser renda familiar per capita. As companhias energéticas teriam 12 meses para colocar em prática as novas regras estabelecidas pelo governo federal e aprovadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica. Agora, para ter acesso ao desconto na conta de energia elétrica, o consumidor deve ter renda familiar média de até meio salário mínimo per capita e estar cadastrado em algum programa social, como o Bolsa Família, por exemplo.

Fonte: Andrielle Mendes, da redação do Diário de Natal

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